• No banner funcionários da EMDEF aplicando manta de cobertura sobre o solo.

GERENCIAMENTO DO ATERRO SANITÁRIO

Aterro de Resíduos Sólidos Domiciliares e Industriais de Franca - "Ambientalista Professor Ivan Vieira"
Operado e administrado pela EMDEF – Empresa Municipal de Desenvolvimento de Franca.

Aterro de Resíduos Sólidos Domiciliares e Industriais de Franca - "Ambientalista Professor Ivan Vieira".

Inauguração e início das operações: ano de 2006.
Localização: Km 43 da Rodovia Fábio Talarico - SP 345 - Franca SP
Área: Aterro= 377.574 m2 + Faixa de proteção ambiental = 125.000 m2
Total 502.574 m2 = 21 alqueires
Capacidade: 3.744.240 m2 = 3.000.000 de toneladas de lixo.
Volume de terra a ser movimentado: 1.130.000 m2
Vida útil do aterro: 25 anos.
Investimento inicial (2006) R$: 2.000.000,00 ( Dois milhões de reais ).
Produção diária de lixo: 500 toneladas por dia.


O Aterro Sanitário de Franca, uma obra construída pensando no futuro, qualidade de vida que se constrói com planejamento e trabalho. Voltado a atender à demanda tanto da coleta regular do município, como do amplo parque industrial localizado na sua área de atendimento potencial, constituindo uma moderna alternativa ao gerenciamento dos resíduos sólidos do município de Franca.

Após detalhada análise dos fatores de impacto ambiental e o plano diretor municipal, a área do aterro possui boas condições de acesso em qualquer época do ano e afastada de núcleos populacionais.

O aterro de resíduos sólidos domiciliares atende a todas as exigências das normas ambientais. Sendo um exemplo a ser seguido em todo o Estado de São Paulo.



Na foto o aterro sanitário de Franca, onde caminhões de lixo ao fundo despejam resíduos


COMO FUNCIONA?

O aterro sanitário é um método de disposição final de resíduos sólidos urbanos no solo e tem como objetivo acomodar no solo, no menor espaço possível, os resíduos, sem causar danos ao meio ambiente ou à saúde pública. A EMDEF, para efetuar os descartes de resíduos no Aterro Sanitário, baseia-se na NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 10004:2004. Esta Norma classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que possam ser gerenciados adequadamente.

O que são Resíduos Sólidos?

São resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.

Como acontece o Processo de Classificação desses Resíduos?

A classificação de resíduos envolve a identificação do processo ou atividade que lhes deu origem e de seus constituintes e características e a comparação destes constituintes com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido.

Qual é a Classificação dos Resíduos?

a) resíduos classe I - Perigosos;
b) resíduos classe II – Não perigosos;
c) resíduos classe II A – Não inertes.
d) resíduos classe II B – Inertes.


Os resíduos que recebemos em nosso aterro sanitário são de Classe II A – Não inertes: Os resíduos dessa classe podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. Seguem a seguir os tipos de resíduos:

Terrenos Baldios - Realização de Limpeza

A falta de limpeza em terrenos baldios pode gerar diversos problemas decorrentes do acúmulo de resíduos (lixo e entulho), além do crescimento do mato. Facilitando a proliferação de roedores, insetos e animais peçonhentos. Caso o proprietário não faça a limpeza de forma particular, o município fará a limpeza dos terrenos e cobrará do proprietário posteriormente. Quem efetua esta atividade é a Secretaria de Serviços e Meio Ambiente e cabe à Secretaria de Saúde a fiscalização da limpeza de terrenos, no sentido de combater vetores de doenças.

Lodo de Saneamento

A Lei 12.305/2010 define resíduos e rejeitos, sendo o primeiro passível de ser reutilizado e reciclado. O lodo de ETA se enquadra como resíduo sólido e, portanto, precisa ser gerenciado de tal forma a garantir as premissas da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, evitando que o mesmo seja direcionado para locais inadequados ou até mesmo para aterros sanitários, porém, sem qualquer tratamento. Porém, o lodo de saneamento (ETE e ETA) encaminhado para o aterro vem ocasionando problemas devido ao seu elevado teor de umidade (80%).

Resíduos Industriais

O resíduo industrial consiste de sobras da produção, muitas vezes com composição mista, na qual não podemos descartar sem um controle específico devido aos impactos negativos que podem causar. As empresas devem se preocupar com o descarte correto dos resíduos industriais tanto em relação à proteção do meio ambiente e da saúde pública quanto às implicações que poderão sofrer afetando seu negócio, como a perda de clientes ou punições legais.

Resíduos Comerciais

Este tipo de resíduo é proveniente do comércio. São produzidos em diversos estabelecimentos os quais são geradores de grandes quantidades de lixo como os bancos, restaurantes, bares, supermercados, lojas, hotéis, escritórios, dentre outros.

Resíduos Domésticos

Temos dois tipos de resíduos domiciliares. Aqueles que podemos reciclar e os orgânicos. Nós recebemos no aterro os resíduos orgânicos. Os resíduos que podem ser reciclados devem ter outro fim. Por isso, ao jogar o lixo domiciliar fora é importante antes realizar a separação destes.

Pneus Inservíveis

A EMDEF possui uma área, no Aterro Sanitário "Ambientalista Professor Ivan Vieira" - situado no Km 43 da Rodovia Fábio Talarico - SP 345 - destinada ao armazenamento de pneus inservíveis. Essa área, denominada Ecoponto de Pneus, é o único Ponto de Coleta existente no Município de Franca para recebimento e armazenamento dos pneus cuja vida útil tenha terminado, cumprindo as normas de higiene e segurança. Esses pneus, são aqueles recolhidos pelo serviço municipal de limpeza pública, ou aqueles levados diretamente por borracheiros e recapadores, ou podendo ainda, serem descartados voluntariamente por qualquer cidadão de Franca, sem que ele tenha qualquer tipo de custo.

Toda gestão da logística de retirada dos pneus inservíveis do Ponto de Coleta e pela destinação ambientalmente adequada em empresas licenciadas pelos órgãos ambientais competentes e homologados pelo Ibama, fica sob a responsabilidade da Reciclanip, por meio de convênio com a Prefeitura Municipal de Franca.



Na foto um galpão com pneus usados armazenados

Chorume

O chorume é o líquido gerado devido aos processos biológicos, químicos e físicos da decomposição de resíduos orgânicos.



Na foto o centro de tratamento de chorume

Célula

O aterro sanitário é um método de disposição final de resíduos sólidos urbanos no solo. É fundamentado em princípios básicos de engenharia e normas operacionais específicas, que têm como objetivo acomodar no solo, no menor espaço possível, os resíduos sólidos urbanos, sem causar danos ao meio ambiente ou à saúde pública.

Esse método de disposição final dos resíduos deve contar com todos os elementos de proteção ambiental:

Sistema de impermeabilização de base e laterais; sistema de cobertura; sistema de coleta e drenagem de líquidos percolados; sistema de tratamento de líquidos percolados; sistema de coleta e tratamentos dos gases; sistema de drenagem superficial; sistema de monitoramento.

O custo, para fazer todo esse preparo para posterior recebimento dos resíduos, em especial a impermeabilização do solo com a geomembrana de PEAD, é muito alto. Por esse motivo toda área de disposição de resíduos é dividida em partes, denominadas Células. Essas células são dimensionadas de acordo com a necessidade. Sendo assim, conforme o lixo vai avançando, uma nova célula deverá ser iniciada.



Foto panorâmica da preparação de impermeabilização de solo para aterro sanitário

Tratamento e Destinação dos Resíduos Sólidos

Conforme dados do Panorama dos Resíduos Sólidos elaborado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE) em 2012, o crescimento e enriquecimento geral da população e avanços tecnológicos na indústria alimentícia e na indústria de embalagens trouxeram impactos ao setor de limpeza urbana. Portanto, no Brasil houve aumento de descartes de restos e objetos, proveniente de um novo comportamento social e de novos produtos derivados do petróleo.

Estima-se que no Brasil são geradas diariamente 201.058 toneladas de resíduos sólidos urbanos e que desse montante 10% não são coletados, segundo a ABRELPE. Atualmente praticamente a totalidade dos municípios brasileiros recebe o serviço de coleta de resíduos domiciliares porta-a-porta com regularidade e de maneira contínua, considerando sua área urbana.

No que se refere à coleta seletiva, segundo o documento elaborado pela ABRELPE (2012), no ano de 2012 dos 5.565 dos municípios existentes no Brasil, cerca de 60% indicaram a existência de iniciativas de coleta seletiva.




Como funciona o Sistema utilizado no Aterro?

Imagem ilustrativa do funcionamento do sistema utilizado no aterro sanitário de Franca

  • O aterro começa com a escavação de um grande buraco, mas antes disso o solo é perfurado até o lençol freático para verificar se não é arenoso demais e calcular o limite de escavação , o fundo não pode ficar a menos de 2 metros do lençol.
  • Tratores compactam a terra do fundo do buraco. Sobre o solo compactado é colocada uma manta de polietileno de alta densidade (PEAD), e sobre ela , uma camada de pedra britada, por onde passas os líquidos e gases liberados pelo lixo. A cada 5 metros de lixo é feita uma camada de impermeabilização.
  • Para drenar o percolado (líquido que sai do lixo misturado à água da chuva, também conhecido como chorume) a cada 20 metros são instalados calhas de concreto, que o levam até a lagoa de acumulação.
  • Para evitar que alguém jogue lixo clandestinamente ou que algum desavisado entre no aterro, a área é toda cercada. Em São Paulo, por exemplo, é obrigatório criar um cinturão verde de pelo menos 50 metros de largura ao redor do aterro, com vegetação nativa.
  • O lixo solta gases, que são captados por uma rede de tubos verticais cheios de furos. Por esses canos, os cases sobem e chegam à superfície do aterro, Alguns gases são recolhidos em tambores e outros são liberados na atmosfera - o metano, em contato com o ar, pega fogo e se converte em gás carbônico minimizando os danos ao meio ambiente.
  • Engenheiros calculam que cada metro cúbico de lixo pesa cerca de 0,6 tonelada. Cada camada do aterro tem 5 metros de altura: 4 metros de lixo e 1 metro de terra, brita e a manta de polietileno. Em cidades pequenas, o limite é de 3 camadas, mas nas metrópoles elas chegam a 20.
  • No caso de Franca o percolado ou chorume é transportado para a estação de tratamento de esgoto (ETE) da SABESP, onde será gradativamente misturado ao esgoto e tratado com o mesmo.
  • Balanças parecidas com aquelas que vemos nas estradas controlam a quantidade de lixo que chega ao aterro em cada caminhão. Caminhões coletores como os que vemos nas ruas carregam de 7 a 9 toneladas, mas há carretas capazes de levar até 40 toneladas por viagem.
  • Esta é a área responsável por coordenar e monitorar as atividades do aterro. É aqui também que se avalia se já é hora de encerrar as atividades do aterro e encomendar a construção de um novo.
  • Quando o aterro esgota sua capacidade é preciso fechá-lo. A maior parte deles dá origem a áreas verdes de conservação. Como o gás e o percolado continuam sendo gerados por pelo menos 15 anos, não se recomenda que o terreno seja usado para construções.
Contato
Rodovia Fábio Talarico - SP 345 - Km 43 - Franca/SP
(16) 3707-1300


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